sábado, 15 de janeiro de 2011

FLOR.


Quando vi me fascinei,
Com sua cor me encantei.
Tão vermelha era tão bela, 
Reluzente até me espelha.
Suas pétalas lisas e firmes,
Desejei e a mim tomei.
Em minhas mãos era só minha,
Tão feliz me transformei.
Abracei junto ao peito,
No coração eu coloquei.
Essa flor era um amor,
De menino eu sonhei.
Houve um dia quando moço,
Essa moça eu encontrei.
Me disseram é uma flor,
Do jardim do grande Rei.
Como posso eu plebeu...
Merecer um amor só meu?
Nesta hora o menino,
Papel de homem ele fez...
Presenteando anel de ouro,
Crendo esse amor merecer.
Foi então que o amor menino,
Coração entristeceu,
Sendo ele moço pobre,
E havendo gente mais nobre,
Anel de ouro é como cobre,
Não há valor...
Não houve amor.
Esse relato,
É um grande fato!
E digo a verdade,
Por conta de vaidade...
Um grande amor,
Veio morrer.

Paulo Sérgio Krajewski.
15 de Janeiro de 2011.

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Papo Cristão

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