quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

BÍBLIA CATÓLICA OU PROTESTANTE?



"Por que razão a Bíblia católica tem 73 livros, quando a protestante tem apenas 66?
Qual delas é a certa?"

O Novo Testamento, tanto nas bíblias católicas como nas protestantes, não apre­senta qualquer diferença quanto à quanti­dade de livros.

Todavia, o mesmo não ocorre com o Velho Testamento, pelas ra­zões seguintes:

a) Segundo o concilio de Rabinos de Jâmnia, realizado entre 90 e 100 d.C, o V. T. constitui-se apenas de 39 livros constantes das bíblias evangélicas, mas a Igreja Católica Romana, no Concilio de Trento (1546) resolveu afirmar solenemente a canonicidade dos apócrifos (livros completos e adi­tamentos).

b) Em virtude de ter aceito muitas inovações doutrinárias, o catolicis­mo romano foi obrigado afastar-se da Bíblia.

O rompimento não foi imediato, mas gradativo:
Jerônimo e Crisóstomo in­sistiram na leitura da Bíblia.
Agostinho considerava as traduções dela um meio abençoado de pregar a Palavra de Deus en­tre as nações.
Gregório I recomendou a sua leitura.

As restrições começaram com Hildebrando, que proibiu aos boêmios a leitu­ra da Bíblia.
Inocêncio III, em 1215, impe­diu o povo de ler a Palavra de Deus em sua língua materna, mas somente em latim, língua conhecida apenas por alguns erudi­tos.

Clemente XI condenou a leitura da Bíblia pelos leigos, etc.

c) O Concilio Tridetino foi um dos pontos salientes da Contra-Reforma Católica.
Com o progresso do protestantismo, a Bíblia foi colocada nas mãos do povo.
que percebia claramente, na sua leitura, o quanto o romanismo afas­tara-se da sã doutrina apostólica.

O clero romano pressionado e desafiado a susten­tar na Palavra de Deus suas doutrinas foi forçado a aceitar uma autoridade religiosa - a tradição - e canonizar os apócrifos, nos quais muitos dos falsos dogmas poderiam ser sustentados,

d) A própria canonização constitui a maior prova de que tais livros, até o Concilio de Trento (1546) não eram considerados, mesmo pelos católicos, como escritos sob inspiração divina.

Os motivos da rejeição de tais livros por parte dos rabi­nos judeus, são:
Porque tinham sido escritos depois de Esdras e Neemias (Eclesiás­tico e I Macabeus).
Quando se cria que a inspiração havia cessado; porque foram es­critos em grego ou. pelo menos, por se des­conhecer seu possível original hebraico (Sabedoria e 2 Macabeus); porque seu tex­to hebraico (ou aramaico) estava perdido na ocasião do Concilio (Judite, Tobias, Baruc).

e) Em conclusão, a Bíblia certa é aquela traduzida por entidades fiéis ao texto sagrado, descomprometidas com o falso ecumenismo ou seitas heréticas; é aquela que não apresenta livros e adita­mentos espúrios, e nem mesmo anotações capciosas tendentes a desviar o leitor da sã doutrina da Palavra de Deus.

Contudo, muitos católicos sinceros, ao examinarem humildemente o texto sagrado de suas pró­prias Bíblias, encontraram nele a orienta­ção segura para o único caminho de salva­ção, Jesus Cristo, e hoje servem ao Mestre nas diversas denominações evangélicas.



Postado por: AD KALORÉ
Blog:  ASSEMBLEIA DE DEUS KALORÉ
http://assembleiadedeuskalore.blogspot.com/

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Papo Cristão

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